quarta-feira, 10 de junho de 2015

Parente de Richa seria o “verdadeiro gestor político da Receita”, diz delator



By: INTERVALO DA NOTICIAS
Texto: Gazeta do Povo Imagem: Roberto Custodio (Jornal de Londrina)

O empresário Luiz Abi Antoun, parente distante do governador Beto Richa (PSDB), seria o “verdadeiro gestor” da Receita Estadual, segundo o auditor fiscal Luiz Antônio de Souza, que fez um acordo de delação premiada com o Ministério Público do Paraná. As declarações de Souza são os pilares da segunda fase da Operação Publicano, deflagrada nesta quarta-feira (10), pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco). O Gaeco investiga uma suposta organização criminosa formada por auditores fiscais, contadores e empresários para facilitar a sonegação fiscal mediante o pagamento de propina.
Desde as primeiras horas da manhã, foram cumpridos 47 mandados de prisão em dez cidades paranaenses: Londrina, Cambé, Apucarana, Arapongas, Ibiporã, Cornélio Procópio, Rolândia, Assaí e Curitiba. Ao todo, foram decretadas 59 prisões preventivas: 10 na capital paranaense e outras 49 no interior. No final da manhã, 28 presos foram levados da sede do Gaeco para a Penitenciária Estadual de Londrina II (PEL II) num ônibus da Polícia Militar. Os mandados de prisão atingem membros da alta cúpula da Receita.
Abi Antoun também teve a prisão decretada, mas ainda não foi localizado pelo Gaeco. Outros mandados estão sendo cumpridos.
“Eminência parda” De acordo a investigação, Abi Antoun “exerce inegável influência na administração pública, a despeito de não ocupar formalmente nenhum cargo público ou político”. O parente do governador também foi alvo de outra operação do Gaeco, a Valdemort, que investigou fraudes em um contrato emergencial de manutenção da frota oficial do estado. A suposta influência do primo foragido teria começado em 2010, com a eleição de Richa.
Prisões Até o momento, foram presos Márcio de Albuquerque Lima, considerado o líder do grupo e que foi inspetor geral de fiscalização da Receita entre julho do ano passado e março desse ano; Lidio Franco Samways Junior, que assumiu o posto de inspetor geral deixado por Lima; José Aparecido Valêncio da Silva, ex-coordenador geral da Receita, que deixou o cargo em maio, em meio às investigações; e Jaime Kiochi Nakano, ex-inspetor da Receita da Londrina e que hoje trabalha em Curitiba. Também foi preso João Marco Souza, auditor de Curitiba.

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