By: INTERVALO DA NOTICIAS
Texto: Portal Terra – Imagem: Reuters
Segundo a constituição da Indonésia, todos os
prisioneiros condenados à morte são submetidos a um pelotão de
fuzilamento composto por 12 pessoas. Aos condenados, fica a escolha de
ficar em pé ou sentado e de ter o rosto coberto por venda ou capuz.
Das 12 pessoas, apenas três carregarão fuzis com munição
real. Os outros nove são carregados com espaços em branco. Os tiros são
disparados de uma distância de cinco a dez metros.
Se, após os tiros, o prisioneiro ainda mostrar sinais de
vida, o atirador dispara um último tiro em sua cabeça. Além disso, por
lei, a execução é feita fora da vista do público.
O brasileiro trabalhava como instrutor de voo livre e
foi preso em agosto de 2003 após tentar entrar na Indonésia pelo
aeroporto de Jacarta com 13,4 quilos de cocaína escondidos em uma asa
delta desmontada.
Além do brasileiro, outros quatro estrangeiros da Nigéria, Malaui, Vietnã e Holanda também serão executados.
A Indonésia retomou as execuções em 2013 depois de um intervalo de cinco
anos sem aplicá-la. Em 2014, ninguém foi executado no país. As
primeiras execuções de 2015 seriam aplicadas neste sábado, mas foram
adiadas para domingo.
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