sexta-feira, 7 de novembro de 2014

Tarifa do transporte coletivo de Curitiba e RMC vai para R$ 2,85



By: INTERVALO DA NOTICIAS
Texto: Raphael Marchiori (Gazeta do Povo) Imagem: Gazeta do Povo


A Prefeitura de Curitiba anunciou na tarde desta sexta-feira (7) a nova tarifa do transporte coletivo de Curitiba e região metropolitana. O valor será de R$ 2,85 – alta de 5,55% sobre o valor atual, a partir da zero hora da próxima terça-feira (18). A tarifa domingueira continua a R$ 1,50, mas a passagem do Circular Centro passa de R$ 1,70 para R$ 1,80.
Esse é o primeiro aumento desde os protestos de junho do ano passado, quando a tarifa subiu de R$ 2,60 para R$ 2,85. Depois da pressão popular, o poder publicou recuou e reajustou em apenas R$ 0,15 a tarifa. Naquela época, cidades como São Paulo e Rio de Janeiro suspenderam completamente os reajustes tarifários.
Novo aumento
No começo de 2015, a tarifa do transporte coletivo de Curitiba vai subir novamente, segundo o presidente da Urbs, Roberto Gregório. A data base dos motoristas e cobradores e o reajuste da tarifa técnica, em fevereiro, vai pressionar mais um repasse tarifário ao usuário do transporte coletivo.
Necessidade de alta desde março
A necessidade de alta na tarifa vinha sendo propagada por Fruet desde março, quando a Justiça vetou pedido da prefeitura para tirar R$ 0,13 da tarifa técnica. A medida era apontada pelo prefeito como fundamental para evitar reajustes no preço cobrado do usuário.
Sem a queda dos R$ 0,13, Prefeitura e Estado tiveram de arcar com uma alta do subsídio para equilibrar a diferença entre o cobrado do usuário e o repassado aos empresários. Atualmente, essa diferença está em R$ 0,48. Isso porque a tarifa técnica, aquela que é repassada às empresas por passageiro transportado, está em R$ 3,18.
Subsídio estadual
Em 2013, apenas o governo estadual subsidiava o transporte público de Curitiba e região. O convênio daquele ano, que se estendeu até junho deste ano, previa repasses mensais de R$ 5 milhões. A partir de julho, o Governo do Estado se comprometeu a aumentar esse subsídio – o que elevou a fatia estadual para até R$ 7,5 milhões. De lá para cá, foram repassados mais de 51 milhões para cobrir esse rombo – média de mais de R$ 10 milhões mensais.
Com mais subsídios, o sistema vinha convivendo com atrasos frequentes nos repasses devidos às empresas de ônibus. Nos últimos três meses, foram inúmeros os atrasos. No último dia 28, por exemplo, o débito girava em torno de R$ 9 milhões. As empresas de ônibus reclamaram que esses atrasos estavam prejudicando a operação do sistema.

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