terça-feira, 21 de outubro de 2014

Mulher procura família que não vê há 43 anos



By: INTERVALO DA NOTICIAS
Texto: Paulo Henrique Sava (Rádio Najuá) Imagem: Paulo Henrique Sava (Rádio Najuá)

Idalina do Carmo Cabral, de 43 anos, moradora da Vila Nova, em Irati, entrou em contato com a Rádio Najuá para procurar a sua mãe biológica, Sirlei Aparecida Cabral, e seus avós, Oneron Massimo Cabral e Maria Florentina Soares. Ela disse que nunca teve contato com os familiares e nem sabe quem faz parte da sua família. “Eu não conheço nada deles, nem sei quantas pessoas são da família e nem onde eles estão”, afirmou.
Idalina conta que desde que saiu de Guarapuava há mais de 20 anos, perdeu o contato inclusive com a família que a criou, que é do município de Cantagalo. A mãe adotiva, Isabel de Jesus Martins Marcondes, conheceu a mãe biológica de Idalina dentro de uma fábrica de vassouras na cidade e realizou a adoção. Depois de ser criada por Isabel, Idalina engravidou e veio para Irati, onde reside até hoje.
“Eu vim para Irati e, no início, morei aqui com uma prima, porque eu não conhecia a cidade de Irati, mas como eu era recém-chegada de São Miguel do Iguaçu, a minha prima me convidou para vir para cá, e eu, como precisava trabalhar, vim junto com ela e gostei da cidade, me habituei ao local e fiquei”, afirmou Idalina.
Quando descobriu que não era filha biológica de Isabel, Idalina começou a procurar por seus familiares. “Liguei de orelhão para várias cidades, perguntava para as pessoas, inclusive nos postos de saúde sempre com aquela aflição, querendo encontrar eles para saber como eles são e qual o motivo”, lembra.
Idalina descobre existência de irmãos
Segundo Idalina, Sirlei não sabe da existência da filha, porque na época em que foi adotada, a criança tinha uma doença com poucas chances de sobrevivência. “Talvez ela nem saiba que eu tenha sobrevivido a tudo aquilo. Então, não teria como ela fazer uma procuração por mim, mas sim eu por ela”, ressaltou.
Idalina conta que, mesmo que não tenha certeza se a mãe está viva, vai continuar procurando por sua família até descobrir onde ela esteja. Ela disse também que não sabia que tinha irmãos. “Um passo eu já comecei a dar, sabendo agora que eu tenho mais irmãos. A gente ainda não tem certeza, mas se eu conhecer a mãe, através dela vou saber se meu pai está vivo ou não.
“Tudo o que eu preciso na vida agora é encontrar um deles, porque eu não sei como vai ser o dia de amanhã”, afirmou.
Para Idalina, a ausência da família é tanta que ela diz que se sente sozinha no mundo. “Sou só eu e meus filhos, porque a família que me criou está toda extraviada. Em todo lugar, tem um parente meu trabalhando. Seria gratificante se eu pudesse encontrar pelo menos um deles”, ressaltou.
Idalina teve paralisia infantil até os 11 anos, e começou a procurar a sua família biológica quatro anos depois. “Procurava as vezes escondida dos pais adotivos por medo de eles ficarem bravos comigo ou não quererem que eu os encontrasse, mas eu sempre investigava”, afirmou.
Idalina conseguiu informações sobre outros três irmãos. Luiz Carlos Cabral Soares, de 40 anos, estaria residindo atualmente em Colombo. Alessandra Baldoíno, 27, e Diego Baldoino, 24, estariam morando com o suposto pai, em Foz do Iguaçu.
Ela acredita que seus avós já estejam falecidos, mas que seus pais podem estar vivos ou alguém deve conhecer a família pelo nome dos avós. Quem tiver notícias sobre o paradeiro de Sirlei Aparecida Cabral ou sobre a família de Oneron Massimo Cabral e Maria Florentina Soares, deve ligar para o telefone (42) 9963-3749.

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