sexta-feira, 19 de setembro de 2014

População reivindica finalização das obras na Avenida São João



By: INTERVALO DA NOTICIAS
Texto: Rádio Najuá Imagem: Élio Kohut (Intervalo da Noticias/Rádio Najuá)

Cansados da poeira e dos buracos, moradores da comunidade do Barro Preto, em Prudentópolis, se mobilizaram a partir das redes sociais e promoveram, no final da tarde de terça (16), um protesto solicitando a retomada das obras de pavimentação da Avenida São João, no trecho que dá acesso ao Campus Avançado da Universidade Estadual do Centro-Oeste do Paraná (Unicentro). Os manifestantes exigem do prefeito a definição de um prazo para o término da obra.
A estudante Edilaine Staziacki relata que o dia a dia tanto dos alunos da faculdade quanto dos moradores da região, que passam pela Avenida São João, é complicado. “Faz quatro anos que estudo na Unicentro, e antes mesmo de se iniciarem essas obras, já era terrível o calçamento, pois havia muitos buracos. Já sofríamos com isso. Quando a obra iria se iniciar, simplesmente foi arrancado o calçamento e ela parou”, reclama.
De acordo com ela, os transeuntes da via sofrem tanto com as pedras soltas quanto com a poeira. “Quem vai com roupa limpa, chega com ela cheia de poeira. Além das pedrinhas soltas, que se você vai de moto, você balança. Com o carro, também é perigoso, assim como para quem anda a pé”, aponta.
Sandra Maria da Luz, uma das organizadoras do protesto, conta que os buracos que surgiram na pista foram preenchidos com pedra brita para “maquiá-los”.  Ela enfatizou o perigo que as pedras ocasionam, uma vez que um carro perdeu o controle ao derrapar sobre a pista e derrubou o portão da casa de um morador, naquele trecho, na segunda (15). Além disso, denunciou que jovens estariam promovendo “rachas” no local, o que amplia ainda mais a situação de perigo.
“O pó está insuportável, os buracos. Não tem nada de briga política. É uma reivindicação do povo. Eu moro aqui no Barro Preto há 41 anos e agora está péssima a estrada. Eles tiraram o calçamento e não colocaram o asfalto que prometeram, que seria concluído em quatro meses”, protesta.
As obras incluem também a melhoria da iluminação pública no trajeto, o que não se consolidou até o momento. A moradora reclama que muitas pessoas da região desenvolveram quadros alérgicos em função da poeira constante.
“Queremos um parecer do prefeito, mas acho que ele não vem aqui. Na segunda (22), vamos nos reunir e ir até a Câmara com o povo daqui para reivindicar”, promete.
Confira as entrevistas:
Sandra Maria da Luz
Ouça aqui a entrevista.
Edilaine Staziacki
Ouça aqui a entrevista
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