quinta-feira, 21 de agosto de 2014

25 anos da morte de Raul Seixas



By: INTERVALO DA NOTICIAS
Texto: G1 Imagem: Divulgação


"Cada vez que alguém canta uma música do Raul, ele se manifesta e vive mais um pouco. Só morrem aqueles que são esquecidos". É com esse sentimento que Adriano Santos, fã do músico Raul Seixas, foi ao Cemitério Jardim da Saudade, em Salvador, para homenagear o roqueiro nesta quinta-feira (21), data em que completa 25 anos da sua morte.
Santos é professor e mora no bairro de Cajazeiras. Na companhia de mais cinco amigos, ele conta que irá ficar até o fim do dia celebrando a vida do músico no cemitério. "A gente está comemorando a existência do 'Maluco Beleza', que não morreu. Ele está vivo em cada um de nós". "Vou ficar até fechar o cemitério cantando, comendo, bebendo e sorrindo. Só alegria", completou.
Outro que não deixou de comparecer no cemitério foi o morador de Alagoinhas, Joenilson da Silva Santos, 56 anos. Vestido de preto, ele conta que irá passar o dia celebrando os maiores sucessos do músico. "Mais um ano vindo homenagear um ídolo. Pra mim, esse é um dia especial. Não deixo de comparecer", garante.
Vida e obra
Um dos pioneiros do rock no Brasil, Raul Seixas nasceu em Salvador em 28 de junho de 1948. Em 26 anos de carreira ele lançou 21 discos, sendo que o seu primeiro data do período em que integrava o grupo "Os Panteras". Em 1973 saiu o primeiro álbum como artista solo, ‘Krig-ha, Bandolo’, no qual continha os hits ‘Metamorfose Ambulante’, ‘Ouro de Tolo’, ‘Al Capone’ e ‘Mosca na Sopa’.
No restante dos anos 70, a popularidade de Raul só fez aumentar. Já em 1987 surge a canção ‘Muita Estrela, Pouca Constelação’, a primeira música em parceria entre Marcelo Nova e Raulzito. Um ano depois, já em carreira solo, Marcelo convidou Raul para participar de um show que faria na Concha Acústica do Teatro Castro Alves, em Salvador. O que seria uma participação virou uma turnê de 50 shows por todo o Brasil, e terminou no lançamento de um dos discos mais importantes do rock nacional, ‘A Panela do Diabo’. O disco vendeu 150 mil cópias e rendeu a Raul um disco de ouro póstumo.
Outra grande importância na carreira e na vida do músico baiano, foi a amizade com o escritor Paulo Coelho, com quem compôs "Sociedade alternativa”, “Gita”, “Há dez mil anos atrás” e “Tente outra vez”. A parceira foi fomentada principalmente pela filosofia, metafísica, ontologia, psicologia, história, literatura e latim.
Em Salvador, uma lei municipal instituiu o dia 28 de junho, data de nascimento de Raul, como o Dia Municipal do Rock. Com a lei, Salvador se tornou a primeira capital brasileira a ter um dia dedicado ao gênero. O artista morreu em São Paulo aos 44 anos.

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