quinta-feira, 10 de abril de 2014

Empresa está selecionando profissionais para trabalhar nas obras da BR-153



By: INTERVALO DA NOTICIAS
Texto: Rodrigo Zub (Rádio Najuá) Imagem: Rodrigo Zub (Rádio Najuá)

O Consórcio CCM/PSO está ofertando diversas vagas para profissionais interessados em trabalhar nas obras de recuperação, conservação e manutenção da BR-153, no trecho de 113 km entre Imbituva e Paulo Frontin/PR. Os interessados devem procurar a Agência do Trabalhador de Irati, na Avenida Vicente Machado, 455. As oportunidades são para operador de máquinas, apontador, laboratorista de solo e auxiliar de laboratorista de solo.
Segundo a Agência do Trabalhador, o Consórcio já realizou a seleção de pessoas para trabalhar no cargo de serviços gerais e parte administrativa. A empresa responsável pelas obras também está procurando locais para alojamento dos profissionais, que possuem experiência em conservação de rodovias, que irão atuar nas obras. 
A ordem de serviço do projeto denominado Crema 2 já foi assinada em março. O contrato é válido por cinco anos e não inclui a possibilidade de aditivo.
Conforme o edital de licitação o trecho que deverá ser recuperado compreende a BR-369 divisa entre os estados de São Paulo, Paraná e Santa Catarina e dois sub-trechos. Um deles começa na PR-092 passando pela BR-376 numa extensão de aproximadamente 192 km e outro tem início na BR-373, em Imbituva, e segue até a PR-160, em Paulo Frontin. Os trabalhos serão concentrados entre os km 294,8 e 408, totalizando 113,2 km. O Lote 6 tem ao todo 305,6 km.
Segundo o contrato, a empresa licitada deverá refazer a pavimentação asfáltica nos dois primeiros anos de execução do projeto. Nos três anos seguintes, a empresa segue com a manutenção, dos serviços que ela mesma executou. “O Crema envolve um projeto mais profundo no pavimento. Desde o projeto há uma diferença porque são utilizados equipamentos que detectam em profundidade as condições da pista. Você tem noção exata do que é necessário para correção do pavimento tornando uma pista segura para os condutores”, relata o assessor de comunicação do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT), Marco Bianchi.
Já as obras de recuperação funcional e estrutural do pavimento compreendem a sinalização e drenagem em todo o lote, serviço de manutenção de pista e acostamento, conservação da faixa de domínio, reforço e recuperação de obras de arte especiais, além de pequenas adequações em trevos e terceiras faixas quando inferiores a 10% do valor global da obra.
Biachi explica que a seleção de funcionários que irão atuar nas obras é de total responsabilidade do Consórcio licitado. “A ordem de serviço já foi dada. No entanto, a empresa está no processo de estruturação, o que inclui contratar funcionários, organizar as equipes e montar os canteiros de obra”, diz Biachi. Segundo ele, o trabalho de avaliação da empresa já teve início e deverá ser concluído num prazo de 30 a 45 dias. 
Obras emergenciais
A obra do Crema 2 foi licitada em R$ 174 milhões e prevê a recuperação, restauração e manutenção da rodovia em um lote de mais de 300 km, que passa pelos municípios de Imbituva, Irati, Rebouças, Rio Azul, Mallet e Paulo Frontin.
Até o início das obras do Crema 2 continua em vigência o contrato com a empresa Exato Engenharia Ltda, que foi a segunda colocada no processo licitatório do edital 369/2011, para a manutenção da BR-153. A empresa de Curitiba aceitou realizar a obra por R$ 6 milhões, valor orçado durante a primeira licitação vencida pela Pavisan, de Minas Gerais, que perdeu o direito de executar a obra em função de ter decretado processo de falência.
Desde a assinatura do contrato em outubro de 2012, a Exato tem o prazo de 720 dias para realizar a conservação, roçada e sinalização do trecho de 113 km entre Imbituva e Paulo Frontin, através do Plano Anual de Trabalho e Orçamento (Pato).
Bianchi comenta que as obras da empresa Exato serão concluídas assim que o projeto do Crema 2 começar a ser executado.
Dossiê Cansados de esperar por melhorias na rodovia, vereadores de Irati, Mallet, Rio Azul e Paulo Frontin apresentaram um dossiê com fotos e estatísticas de acidentes ocorridos no trecho entre Imbituva e Paulo Frontin, passando ainda pela cidade de Paula Freitas, em outubro de 2013. Na época, um levantamento da Polícia Rodoviária Federal (PRF) de Ponta Grossa, mostrou que foram registrados 146 acidentes e oito mortes no trecho entre Imbituva e Mallet da BR-153, no período entre setembro de 2012 e setembro de 2013. Vítimas que morreram em hospitais ou após os acidentes não estão incluídas no levantamento. Também não constavam nas estatísticas os acidentes ocorridos entre Paulo Frontin e Paula Freitas, que é de responsabilidade da PRF de Pato Branco, que não encaminhou os dados.
Manifestação
Indignados com as condições precárias da BR-153, proprietários de empresas de transportes de Rio Azul, Rebouças e Irati organizaram uma manifestação em junho de 2012. A rodovia foi fechada como forma de protesto na altura do km 338 nas proximidades do trevo de acesso a Unicentro.
Veículos foram atravessados as margens da pista e pneus queimados para bloquear a passagem dos motoristas. “Quanto vale uma vida” e “Esses buracos são para enterrar os deputados federais em 2012”, foram algumas das faixas exibidas pelos manifestantes, que mostravam o tom de indignação pela falta de segurança na rodovia, que apresentava diversos buracos e sinalização precária.




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